Facebook na estratégia de mídia social é um assunto controverso nos dias de hoje porque a rede social da Meta era uma das principais há uma década atrás, mas hoje, com a quantidade de novas redes sociais e todas essas mudanças, será que ainda vale a pena?
Facebook na estratégia de Social Media: Ainda vale a pena? Depende.
A resposta mais direta que podemos oferecer é: depende. Depende de qual público se deseja alcançar, do seu investimento e de muitos outros fatores.
O grande problema dessa discussão é que a resposta é uma zona cinzenta, não é necessariamente sim ou não. Por isso, ao longo desse conteúdo, vamos falar dos dois lados para que você saiba por onde seguir.
O Facebook não é obsoleto
As pessoas que acreditam que não vale a pena defendem o argumento de que a plataforma está obsoleta em comparação com o TikTok, o X (antigo Twitter) ou o próprio Instagram, que é da Meta.
Entretanto, as mesmas pessoas que defendem esse argumento não utilizam a rede social ou estão fora dela há bastante tempo. Dessa forma, é como defender um argumento sobre algo que você não conhece completamente, não é verdade?
Com isso em mente, a melhor forma de chegar a uma conclusão é olhar diretamente para os números das redes sociais, especialmente em uma única métrica: Usuários ativos por mês.
Afinal, só é possível ter anunciantes, relevância, criação de conteúdo e muitos outros fatores que compõem uma rede social com usuários ativamente entrando na rede social todo o mês.
Segundo o Backlinko, a plataforma tem 3 bilhões em média de usuários ativos todos os meses. A pesquisa foi feita em fevereiro de 2024 mostrando que a plataforma não só respira, mas voa.
Os millennials (Geração Y) são maioria
Segundo a mesma pesquisa, os millennials são a maioria dos usuários ativos do Facebook. Para quem não sabe, a geração Y nasceu entre 1981 e 1996, e aqui entra o espectro na nossa resposta.
Afinal, isso pode ser positivo ou negativo para sua empresa, dependendo do público que ela queira se conectar. Uma empresa que busca seguir as tendências precisa observar as necessidades da geração Z, como responsabilidade social, por exemplo.
Este não é um argumento necessariamente negativo para o Facebook, mas definitivamente não é positivo. Considerando que a geração Z será o público comprador crescente nas próximas décadas e a geração Alfa (após a Z) é mais próxima da Z do que a Y.
Em outras palavras, atingir esse público mais novo é uma necessidade; a grande questão é se sua empresa vai fazer essa mudança agora ou depois.
Facebook na estratégia de Social Media: Situações onde vale a pena
No tópico anterior, falamos dos principais argumentos a favor e contra incluir o Facebook no seu planejamento como profissional de mídia social, e neste tópico e no próximo vamos aprofundar muito mais alguns argumentos e motivos para estar ou não no Facebook.
Ferramentas de tráfego pago poderosas
O Facebook foi a primeira rede social a usar o tráfego pago, ainda em 2004, o ano de sua criação. Eram chamados de “flyers” na época. Dessa forma, o Facebook e seus colaboradores sabem exatamente o que fazer sobre os anúncios pelo vasto conhecimento que possuem.
Precisamos lembrar que, para anunciar no Facebook e no Instagram, é necessário uma conta no Facebook para gerenciar os anúncios, e o mesmo vale para o WhatsApp.
Com isso em mente, se sua empresa tem o tráfego pago como um dos pilares para a sua estratégia de marketing, é necessário ter uma conta no Facebook.
Já com uma conta no Facebook, não é difícil repostar os conteúdos de outras redes sociais em sua página, não é verdade?
Afinal, ainda é uma base de clientes que está lá na rede social. Por exemplo, Érico Rocha, do Fórmula de Lançamento, ainda está utilizando o Facebook e repostando os conteúdos dos Reels na plataforma.
Público mais velho
O Facebook vai naturalmente ter um público mais velho porque, como falamos anteriormente, a plataforma já existe há mais de 20 anos. Dessa forma, é natural que uma pessoa use mais o Facebook porque muitas vezes foi sua primeira rede social que ela entrou.
Como mencionado anteriormente, a geração Y está em peso na plataforma e isso pode ser extremamente positivo.
Afinal, a geração Y não está começando no mercado de trabalho como a geração Z e, portanto, em média, pode investir mais em comparação com a atual. Dessa forma, pode ser interessante para sua empresa inserir o Facebook em sua estratégia, assim como muitas outras empresas.
Facebook na estratégia de Social Media: Situações onde há alternativas melhores
Agora que falamos sobre como o Facebook pode ser positivo para sua estratégia, vamos abordar as situações onde ele pode não ser tão interessante.
Público mais jovem
Fato que hoje grande parte das pessoas mais jovens estão menos no Facebook e terá uma queda ainda maior na próxima geração, a alfa. Dessa forma, há alternativas melhores se sua empresa deseja alcançar esse público seja pelo produto ou serviço.
Por exemplo, segundo a Mambu, 28% dos 1.250 entrevistados entre 18 e 35 anos tinham uma conta no Nubank. Dessa forma, é mais interessante para a empresa buscar pessoas nessa faixa etária.
Ou seja, existem outras redes sociais e aplicativos para se conectar com os jovens, como o X (Antigo Twitter), TikTok, Instagram, Reddit e muitos outros.
Pouco investimento
Se seu cliente como social media está com o orçamento apertado e o Facebook não possui vantagens exclusivas, talvez seja melhor não investir em conteúdo para a plataforma.
Seguindo com o nosso exemplo, mesmo buscando um público mais jovem, o Nubank publica conteúdo regularmente no Facebook. Entretanto, trata-se de uma das maiores instituições financeiras do país.
Dessa forma, para eles vale a pena manter a presença na rede social, mas pode não ser interessante para o seu cliente agora.
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