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Marketing Político nas redes sociais: 10 dicas para uma estratégia eficiente

Marketing político nas redes sociais

Marketing Político nas redes sociais: o que pode e o que não pode

Estamos em ano de eleições municipais, quando serão eleitos novos prefeitos e vereadores em 5.568 municípios brasileiros.

Apesar das campanhas só serem permitidas a partir do segundo semestre, já é hora de dar início ao planejamento de marketing. 

E, se até alguns anos através esse trabalho era realizado recorrendo apenas a recursos como outdoors, santinhos, horário político na TV e comícios, hoje, em um mundo digitalmente conectado, o cenário é bem diferente. 

Considerando que o Brasil e os brasileiros estão entre os maiores usuários de redes sociais em todo o mundo, o terceiro em tempo de utilização dessas plataformas, com uma média de 46 horas por mês, elas se tornaram um importante canal de comunicação entre políticos/candidatos e os eleitores e não podem ficar de fora. 

Por isso, nesse artigo vamos falar sobre a importância do marketing político nas redes sociais, como fazer, o que pode e o que não pode.

Marketing Político nas redes sociais: o que é?

O Marketing político nas redes sociais é um conjunto de ações estratégicas, realizadas com o intuito de gerar uma percepção positiva e promover o relacionamento entre a população/eleitores e organizações, pessoas públicas ou projetos.

Trata-se de uma forma de o político se aproximar do cidadão comum, conquistar o seu apoio para um projeto ou candidatura, manter a comunicação com o eleitor já conquistado e atrair novos para as eleições seguintes. 

Ele abrange uma variedade de ferramentas e atividades, como publicidade, relações públicas, comunicação digital, eventos públicos, pesquisas de opinião, entre outros.

O trabalho de criação conteúdo para marketing político nas redes sociais pode ser bem desafiador e precisa ser pensado com antecedência. Se bem feito, pode trazer bons resultados a curto, médio e longo prazo.

10 dicas do que fazer para um Marketing Político nas redes sociais eficiente:

  1. Conheça público deseja atingir para saber como se comunicar com ele e entenda que existem diferentes perfis de pessoas, que pedem abordagens diversas;
  2. Entenda o candidato, sua trajetória, realidade onde está inserido, propostas, conexões com determinados temas que podem ser abordados;
  3. Elabore um calendário editorial com diferentes temas, formatos de conteúdo visando atingir a diversidade de pessoas;
  4. Aproveite assuntos em alta: Isso já faz parte do marketing nas redes sócias de uma forma geral, e no marketing político não é diferente. Quem está trabalhando com campanhas políticas deve acompanhar as notícias, os acontecimentos recentes e os trending topics. Tudo pode ser aproveitado para a produção de um conteúdo de qualidade e de interesse público. Vale lembrar que as pessoas esperam posicionamento dos candidatos; 
  5. Atenção para temas sensíveis: Praticamente todos os temas são importantes e devem ser debatidos por quem está pretendendo representar a população de um determinado local. Transporte público, educação, saúde, obras de infraestrutura são sempre os mais explorados e com mais facilidade. Já tratar questões relacionadas a discriminação, fome e violência pode exigir mais cuidado para não usar palavras indevidas ou uma abordagem que não esteja alinhada com a realidade;
  6. Promova o engajamento da audiência, a conversa com ela, respondendo aos comentários. Mas atenção aos discursos de ódio, esteja preparado lidar com eles com respeito e sem incentivar brigas; 
  7. Estude os erros e acertos de campanhas passadas; 
  8. Divulgar conteúdo baseado em notícia falsa? Nem pensar! O trabalho de marketing político deve ser fundamentado em conteúdo claro, verdadeiro e transparente; 
  9. Invista em outras redes sociais além das tradicionais Instagram e facebook, por exemplo. Canal no telegrama, estratégias de transmissão no whatsapp e estratégias de captação de lead são outras ótimas possibilidades;
  10. Procure focar o conteúdo na valorização do candidato, com sua humanização, e não na desvalorização do oponente. Claro que é importante apontar erros da outra gestão e mostrar o que pode ser feito de diferente. No entanto, o protagonismo deve estar nas qualidades e no que a candidatura que está sendo promovida tem a oferecer de bom;

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Marketing Político nas redes sociais: Legislação – O que pode e o que não pode?

Já deu para perceber que as estratégias de marketing político nas redes sociais são imprescindíveis para estreitar a relação com o eleitorado, conquistar sua confiança e voto.

Mas é importante destacar que existe uma legislação que determina o que pode ou não ser feito. O não cumprimento das determinações legais pode resultar em multas, impugnação do registro da candidatura, investigação criminal, perda do mandato e até inelegibilidade. 

Para garantir que tudo seja realizado dentro da lei, as campanhas eleitorais devem contar com o apoio de uma assessoria jurídica, que irá avaliar, liberar e até sugerir alguma alteração nas estratégias de comunicação. 

Por exemplo: A propaganda eleitoral só poderá ser iniciada a partir do dia 16 de agosto. Antes desta data não é permitida qualquer propaganda ou manifestação com pedido explicito de voto.  

Aí você pode ser perguntar, o que fazer até esse dia chegar?

Durante esse período é possível fazer um trabalho de fortalecimento da marca do político, mostrando sua personalidade, suas ideias, seus trabalhos já realizados, sua história e construir uma comunidade ao redor dele. São meses para se fazer presente nas redes sociais e no imaginário das pessoas. 

Para os políticos que já exercem um cargo público existem alguns outros cuidados:

Nesse caso, também é preciso estar atento as regras de prestação de contas, divulgação de informações, promoção de eventos e ao uso da máquina pública para promoção pessoal, como a utilização de equipamentos e servidores públicos para gerenciar o perfil pessoal nas redes sociais. Isso não pode!

O Marketing Político nas redes sociais é permanente!

Engana-se quem pensa que o trabalho de marketing político nas redes sociais só se inicia no começo de um ano eleitoral, ou quando chega o dia das eleições.

Ele deve ser uma prática permanente para o constante fortalecimento do político junto aos eleitores e a comunidade. 

O que é feito hoje pode até não resultar na vitória no próximo pleito, mas ser a semente para um resultado positivo na oportunidade seguinte.

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Conclusão

Uma boa estratégia de marketing político nas redes sociais deve estar centrada no relacionamento entre o político e a população, de forma direta, responsável e humanizada.

As ações são planejadas de acordo com os objetivos e o público que se deseja alcançar, entendendo suas necessidades e anseios.  

O “segredo” é construir uma narrativa que se conecte com as pessoas de maneira genuína e significativa.

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