Como mapear produtos ideais para cross-sell?

Como mapear produtos ideais para cross-sell?

por Larissa Ferreira

Publicado em 30 de julho de 2025

Cross-sell é uma estratégia poderosa, mas muitos negócios falham ao não saber como mapear produtos ideais para isso. Essa dificuldade faz com que ofertas genéricas afastem clientes e prejudiquem suas vendas.

Neste conteúdo, vamos abordar como usar dados reais para identificar produtos com sinergia, personalizar recomendações e aplicar gatilhos mentais para aumentar suas conversões.

Ler até o final é fundamental para entender passo a passo como transformar sua abordagem e garantir que o cross sell realmente gere resultados positivos para o seu negócio.

Cross-sell sem dados é chute, não estratégia

Cross sell sem dados é chute, não estratégia é o maior erro de quem busca aumentar o faturamento por meio de vendas cruzadas.

Porém, quando uma empresa tenta oferecer produtos sem embasamento nos comportamentos reais de compra, acaba criando sugestões genéricas que afastam o cliente. Além disso, isso também corroe a credibilidade da sua marca.

Isso gera frustração no consumidor. Por exemplo, sugerir capa de chuva para quem comprou um videogame não faz sentido. Além disso, você perde a chance de mostrar produtos realmente úteis. Dessa forma, a falta de análise impede campanhas certeiras no carrinho ou por e-mail. 

Recomendamos começar pelo básico: histórico de compra, frequência de pedidos e ticket médio. Em seguida, segmente clientes por perfil e comportamento. 

Então, crie ofertas que realmente ajudem o dia a dia. Isso significa fornecer valor antes de tentar vender mais. Ou seja, destaque o benefício real de cada sugestão. Essa mudança simples já traz resultados concretos imediatos.

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Como as ofertas genéricas diminuem a taxa de conversão?

Ofertas genéricas podem até funcionar em massa, mas não em nichos específicos como gestão de perfis sociais. Além disso, quando você apresenta itens sem conexão real com o que o cliente já consome, ele sente que o algoritmo ou o vendedor não o considera. 

Ou seja, a percepção de falta de personalização reduz a confiança e a propensão a finalizar a compra. Afinal, em um cenário de alta competitividade digital, o consumidor espera que cada sugestão agregue valor. 

Segundo a ZipDo, até 55% dos consumidores compram mesmo sem ter tido a intenção inicial apenas pelas recomendações personalizadas qualificadas, o que mostra que sugestões genéricas têm baixa relevância e impactam negativamente a conversão

Quando isso não ocorre, ele abandona o carrinho ou encerra a sessão sem interagir. Portanto, investir tempo em coleta e análise de dados é fundamental para criar ofertas alinhadas ao perfil e às necessidades reais de cada cliente.

Cross-sell personalizado: Como criar recomendações certeiras?

Cross sell personalizado começa com a segmentação inteligente de clientes e a definição de métricas claras para avaliar afinidades. Dessa forma, você pode oferecer produtos complementares de forma relevante e oportuna, aumentando a conversão e o ticket médio.

Para realizar recomendações com base no comportamento dos clientes é necessário contar com plataformas que fazem esse processo ou construir do zero. 

Nossa recomendação é que sua empresa crie seu próprio marketplace onde conseguirá fazer essas recomendações certeiras. Afinal, somente dessa maneira é possível cuidar de cada detalhe do processo e de cada página.

Parece ousado? Pode ser, mas é aí que mora a vantagem competitiva. Por exemplo, ao controlar a experiência do cliente, você decide exatamente onde encaixar uma sugestão de produto sem parecer forçado. 

Além disso, plataformas próprias permitem integrar dados em tempo real, como cliques, tempo de navegação e abandono de página. Isso ajuda a entender o momento ideal para apresentar uma oferta complementar. 

Sem falar que personalizar vai além de chamar o cliente pelo nome. É entender o que ele precisa antes mesmo de buscar. Esse cuidado transforma a recomendação em valor real e o cliente percebe.

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Passo a passo para mapear compras cruzadas com dados reais

Após criar uma plataforma para sua empresa, siga esse passo a passo para conseguir mapear compras cruzadas com dados reais.

  1. Coleta de dados de transação: Por exemplo, registre não só o que foi comprado, mas quando e em que frequência. Esses dados permitem identificar padrões que indicam potenciais combinações de produtos.
  2. Análise de afinidade: Utilize métricas como “coeficiente de correlação” ou “lift” para mensurar a probabilidade de compra conjunta. Entretanto, se você não tem sistemas avançados, até uma análise simples de tabela de frequência já indica quais itens aparecem juntos com mais regularidade.
  3. Segmentação de público: Além disso, categorize seus clientes por comportamento: quem compra sempre na mesma categoria, quem varia entre categorias e quem faz compras sazonais. Isso possibilita criar clusters que recebem sugestões mais acertadas.
  4. Configuração de regras de recomendação: Configure seu sistema de vendas para disparar sugestões baseadas em gatilhos específicos, como valor mínimo de compra ou combinação de produtos de alto valor agregado.
  5. Monitoramento e ajustes: Por fim, acompanhe métricas como taxa de cliques, taxa de conversão e valor médio do pedido. Isso ajuda a iterar suas regras e eliminar ofertas que não performam.

Lembre-se que esse processo não é único: ele deve ser constante. Afinal, o comportamento do consumidor muda, novas tendências surgem e o que funcionava antes pode não funcionar mais. Dessa forma, estar atento e ajustar suas recomendações periodicamente faz toda a diferença. 

Você pode, por exemplo, fazer testes mensais ou trimestrais para validar hipóteses e garantir que as sugestões continuem relevantes e eficazes. Isso significa investir no que realmente gera resultado, sem desperdício.

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Como usar conteúdo para contextualizar produtos adicionais

Para que o cross sell seja percebido como um benefício e não como um empurrão de vendas, é essencial contextualizar as sugestões dentro de um conteúdo relevante. Especialmente em um artigo para blog, como “10 melhores camisetas para o verão”, por exemplo.

Dessa forma, você não está apenas oferecendo produtos, mas entregando valor ao leitor. Por exemplo, ao indicar uma camiseta leve, pode sugerir também um protetor solar ou um chapéu, produtos que combinam com o tema e ajudam na experiência do cliente. 

Além disso, esse tipo de abordagem cria uma conexão mais natural e confiável, porque a recomendação vem embasada em um conteúdo que interessa ao público.

Isso significa que o cliente sente que a oferta é pensada para ajudar, e não apenas para vender mais. Ou seja, contextualizar as sugestões ajuda a construir autoridade e aumentar a chance de conversão. Você pode ainda usar vídeos, imagens ou depoimentos para reforçar a utilidade dos produtos indicados. 

Dessa forma, o cross sell deixa de ser intrusivo e vira uma solução inteligente para o cliente, que percebe os benefícios sem pressão. Não é verdade? Isso faz toda a diferença para quem quer vender mais sem perder a confiança do consumidor.

Cross-sell e gatilhos mentais: A ciência por trás da conversão

Cross sell e gatilhos mentais combinam insights da psicologia com dados de consumo para criar estratégias de venda cruzada realmente eficazes. Afinal, as pessoas não compram apenas produtos, mas emoções e soluções para suas dores.

Gatilhos de escassez, como “estoque limitado” ou “oferta válida até hoje”, fazem o cliente agir rápido. Entretanto, é importante usar informações verídicas: Criar urgência falsa pode gerar insatisfação e perda de confiança. 

Ou seja, sempre ajuste seus avisos de tempo ou quantidade de maneira honesta para manter a reputação da marca em alta.

  1. Ancoragem de preço: Apresente primeiro um produto de valor alto e depois um de valor médio para disparar a sensação de economia.
  2. Prova social: Use depoimentos de outros clientes que compraram o combo sugerido e obtiveram resultados positivos, como aumento de engajamento ou economia de tempo.
  3. Reciprocidade: Ofereça um brinde gratuito ou vantagens por comprar naquele momento.

Dessa maneira, você combina elementos de psicologia comportamental com dados de uso real para criar uma estratégia de cross sell que não apenas vende mais, mas fortalece o vínculo entre sua marca e o cliente. 

Esse nível de profundidade e personalização demonstra experiência e autoridade, essenciais para ganhar destaque nos resultados de busca e na mente do consumidor. Gostou deste artigo cross sell? Compartilhe! Aproveite e leia também outros conteúdos em nosso blog.