TikTok banido dos Estados Unidos, e agora? Neste conteúdo, você entenderá como as coisas funcionarão a partir de agora.
Primeiramente, explicaremos o que aconteceu e quais mudanças foram impostas no país. Em seguida, falaremos sobre a possibilidade de haver uma mudança no futuro e, por fim, se há alguma alternativa para o TikTok.
Tiktok banido dos Estados Unidos: O que aconteceu?
TikTok banido dos Estados Unidos foi um tema que discutimos anteriormente, mas no dia 19 de janeiro de 2025, tornou-se oficial. A plataforma não está mais presente em terras norte-americanas.
A administração anterior dos Estados Unidos foi bastante clara sobre o que queria: a ByteDance, dona do TikTok, deveria vender o aplicativo para uma empresa que fosse aprovada pelos Estados Unidos, como a Meta, por exemplo.
Para quem não acompanhou o desenrolar dessa história, o banimento do TikTok aconteceu por um motivo bem específico e, de certa forma, justificável. Principalmente quando analisamos a geopolítica. Afinal, a segurança nacional é fundamental nesse contexto.
O governo americano tem receio de que o governo chinês tivesse acesso aos dados sensíveis dos cidadãos americanos, como comportamento, interesses, opiniões políticas, entre outros.
Esse medo ficou no centro da discussão, e a ameaça de um possível banimento surgiu como uma resposta a essas preocupações. O banimento inclui:
- Remoção do TikTok da Google Play e Apple Store nos Estados Unidos.
- Suspensão dos serviços da plataforma.
- Suspensão do site oficial da plataforma.
Qual o impacto do banimento?
Segundo a BBC, mais de 170 milhões de usuários da plataforma foram impedidos de usar, incluindo os criadores de conteúdos, marcas e claro, usuários comuns da plataforma que são a maioria.
O TikTok tentou reagir à decisão judicial, apelando para a Primeira Emenda da Constituição dos Estados Unidos, que garante a liberdade de expressão.
Para quem não sabe, o aspecto mais importante para os Estados Unidos é a liberdade de expressão. Portanto, em qualquer outro momento da história, esse argumento seria bastante poderoso.
Entretanto, precisamos lembrar do nosso contexto geopolítico atual. Com isso, a decisão judicial se manteve firme, ignorando os argumentos do TikTok.
No fim das contas, podemos dizer que as preocupações com a segurança nacional continuaram sendo a prioridade. Assim, o TikTok teve que aceitar que, por enquanto, a política e os argumentos sobre segurança estão ganhando o jogo.
O impacto disso é claro: as questões de segurança que rondam a plataforma continuam sendo mais fortes do que a defesa pela liberdade dos usuários.
A decisão foi um reflexo de como, muitas vezes, essas duas questões acabam colidindo em um cenário onde as preocupações com o “bem maior” prevalecem.
Usuários podem contornar essa situação?
Teoricamente, até dá para contornar o bloqueio usando uma VPN, né? Basicamente, um americano conseguiria continuar acessando o TikTok como se estivesse em outro país, contornando o bloqueio sem problemas.
Porém, aqui vai a questão: a maioria das pessoas não vai se dar ao trabalho de usar uma VPN. Isso porque, para o usuário médio, esse processo pode ser bem complicado, não é verdade?
Para quem não sabe, VPN é uma forma de acessar sites e conteúdos de outras partes do mundo. Como se fosse colocada uma “máscara” no seu dispositivo, fazendo com que a internet identifique que você está em outro lugar.
Muitas pessoas utilizam para assistir filmes e séries disponíveis em outros países, por exemplo.
Configurar uma VPN, vamos ser sinceros, não é exatamente algo que você faça no piloto automático. Precisa de um certo conhecimento técnico, e muita gente não tem paciência nem tempo para isso.
Quem é que vai querer perder um tempão entendendo todo esse processo complicado quando outras opções mais simples e diretas estão aí na palma da mão?
E olha, é natural, né? Se o esforço é grande e o retorno não é lá tão visível, a motivação vai lá embaixo. E é justamente aí que o TikTok pode sofrer, especialmente nos Estados Unidos.
Menos gente usando o app significa menos pessoas se engajando, criando conteúdo e, no fim das contas, o alcance do app vai ficando cada vez mais restrito.
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Tiktok banido dos Estados Unidos: Isso pode mudar no futuro?
Gostando ou não, o TikTok banido dos Estados Unidos traz problemas para o mundo todo, especialmente para quem utiliza a plataforma como forma de marketing.
Afinal, o banimento pode se tornar uma “tendência” se a mesma leitura for feita por outros países, como o Reino Unido, que declarou que, se a segurança nacional for ameaçada, o mesmo pode acontecer.
Esse movimento pode influenciar não só as empresas que dependem do TikTok para divulgar seus produtos, mas também usuários comuns que veem a plataforma como uma forma de expressão e diversão.
Porém, será que o banimento pode mudar no futuro ou o TikTok está fora do cenário americano para sempre? Na atual administração dos Estados Unidos, foi dito que pode ser considerada uma nova prorrogação de 90 dias para o TikTok.
Essa extensão teoricamente daria mais tempo para a ByteDance negociar uma venda. Mesmo assim, essa indefinição traz um grande risco para os usuários e marcas que já contam com a plataforma como uma das principais para gerar engajamento e vendas.
Não é provável que a empresa tenha uma estratégia diferente da que já estava adotando. Portanto, mesmo que aconteça, é provável que o resultado continue o mesmo, com novos desafios à frente.
Claro, se desconsiderarmos a pressão popular que pode ocorrer, principalmente dos influenciadores e dos pequenos negócios.
Eles têm sido grandes defensores da plataforma, e uma possível decisão de banimento pode gerar uma onda de contestação que poderá, de alguma forma, impactar o cenário político e econômico.
Tiktok banido dos Estados Unidos: Qual a nova alternativa do app?
Com o TikTok sendo banido nos Estados Unidos, surgiu uma brecha enorme para outros aplicativos entrarem na disputa, não é verdade?
Não é só o Reels do Instagram que está aproveitando essa oportunidade, não! Um dos principais concorrentes nesse cenário é o RedNote, um app criado por Miranda Qu e Charlwin Mao.
A grande diferença é que seus servidores ficam nos Estados Unidos e suas políticas de privacidade atendem às exigências do governo americano.
Porém, aqui vai o detalhe: até quando essa “segurança” aos olhos do governo americano vai durar? O RedNote, apesar de ser mais alinhado com as exigências americanas, ainda tem suas raízes chinesas.
É justamente essa incerteza que está fazendo muita gente pensar em alternativas. Criadores de conteúdo, por exemplo, podem começar a migrar para o Reels do Instagram ou até para o YouTube Shorts.
Essas plataformas já são mega consolidadas e tão populares quanto o TikTok, o que facilita a transição. Inclusive, alguns dos usuários e criadores já estão lá.
Porém, convenhamos, para quem depende de visibilidade e retorno financeiro, a mudança faz todo sentido: essas opções já oferecem sistemas de monetização bem estruturados, o que é um baita atrativo!
Ou seja, enquanto o RedNote tenta conquistar seu espaço, quem está no jogo do conteúdo digital precisa se adaptar rápido. A pergunta é: será que esse “refúgio” vai continuar sendo seguro a longo prazo, ou logo veremos mais uma reviravolta?
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